divulgacao preparatorio mestrado 2021A turma de 2020 está em curso. No início de outubro teremos Módulo II. As vagas geradas, por algumas desistências, foram preenchidas pela lista de espera do sorteio. Haverá nova turma no primeiro semestre de 2021. Fique atenta/o ao site.

 

Coordenação do Curso

Imagen de divulgação do cursoO Módulo II do curso iniciará dia 2/10/2020, com atividades síncronas, às sextas das 9h as 12h. Data do Término: 9/12/2020.

A turma será composta pelos participantes do Módulo I e mais 5 integrantes da lista de espera.

O link das aulas será enviado via correio eletrônico e via whatsapp da turma Modulo II.

 

Coordenação do Curso.

Defesas do Programa de Pós-Guaduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social

AGRICULTURA URBANA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL: UMA ANÁLISE DO PROGRAMA HORTAS COMUNITÁRIAS MANU MANUELA NO MUNICÍPIO DE MARICÁ/ RJ

Iânia Cássia Silva Teodoro

 

Resumo: O conceito de agricultura urbana (AU) ainda está em construção, mas reconhecidamente apreende a prática de atividades agrícolas relacionadas à produção de alimentos e à preservação dos recursos naturais, dentro dos espaços urbanos e periurbanos. Esta dissertação se insere no debate sobre agricultura urbana e segurança alimentar e nutricional, bem como sistematiza a experiência do Programa Hortas Comunitárias Manu Manuela, na cidade de Maricá – região metropolitana do Rio de Janeiro. O objetivo geral é identificar e analisar o processo de implantação das hortas comunitárias e sua contribuição para o desenvolvimento da agricultura urbana e o fortalecimento da segurança alimentar e nutricional em Maricá/RJ. Assim, a AU abrange o abastecimento de alimentos, a geração de trabalho e renda, os menores gastos com logística de distribuição, além de contribuir com a segurança alimentar e nutricional dos moradores em seu entorno. Esse modelo de atividade agrícola articula mudanças relevantes na dimensão social, econômica, ecológica, política e cultural dentro do espaço urbano, demandando ações conjuntas por parte de organizações governamentais, não governamentais, sociedade civil e, por vezes, também órgãos internacionais (COAG – FAO, 2018). Na perspectiva de construir uma política de segurança alimentar e nutricional do município, a prefeitura de Maricá/RJ, institui a Lei Municipal nº 2.804 de 03/07/2018, que estabelece os componentes do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), em consonância com os princípios, diretrizes e definições estabelecidos na Lei Federal nº 11.346 de 15/09/2006, com o propósito de assegurar o direito à alimentação adequada.

Para compor a dissertação, este estudo de caso considera como base teórica as normativas municipais somadas a revisão bibliográfica, a pesquisa documental de material disponibilizado pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá S.A (CODEMAR), registros fotográficos das áreas de cultivo e entrevistas semiestruturadas com os atores-chave no processo de implantação da horta comunitária.

O Programa Hortas Comunitárias foi implantado com o propósito de proteger áreas públicas e evitar invasões ilegais no loteamento da área em questão. No entanto, não foram avaliadas previamente as condições geográficas, já que o local tem ocorrência de alagamento por chuvas, possui água e solo ácidos, além da presença de esgoto nas proximidades. Outro fator encontrado foi a dificuldade de manter os agricultores urbanos no projeto, pois muitos inscritos e aptos não eram moradores locais e apresentaram intenções de possuírem os lotes sem o comprometimento do cultivo. Novos chamamentos são efetuados de tempos em tempos: à medida que os agricultores demonstram a não dedicação à terra, abre-se espaço para novos ocupantes. A sustentabilidade do programa hortas comunitárias exige investimento financeiro para eventos, capacitação, adequação dos espaços (terraplanagem, abastecimento de água potável, adição de terra fértil e calagem) e depende de mais ações e articulações do poder público com os agricultores locais para o fortalecimento das atividades de agricultura urbana, contribuindo assim para uma melhor segurança alimentar e nutricional em Maricá/RJ.

Palavras-chave: Agricultura Urbana, Segurança Alimentar e Nutricional, Hortas Comunitárias, Prefeitura de Maricá.

 

Data e horário: Dia 15 de setembro de 2020 às 09:00h.

Local: Videoconferência

Banca:

Professora Drª Ana Lúcia do Amaral Vendramini (orientadora) – NIDES/UFRJ

Professor Dr. Hélio de Mattos Alves – NIDES/UFRJ

Prof. Dr. Renan Finamore Gomes da Silva – ENSP/Fiocruz

Professor Dr. Robson Roberto da Silva – ESS/Universidade Federal Fluminense.

Defesas do Programa de Pós-Guaduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social

ANÁLISE ERGONÔMICA DA TÉCNICA DE REDE TUBULAR NO CULTIVO DA MACROALGA KAPPAPHYCUS ALVAREZII NA BAÍA DA ILHA GRANDE

Guilherme Leonardo Soares Medeiros

 

Resumo:  A coleta de algas tem sido registrada há mais de 2.500 anos na China e 1.500 anos na Europa. Nos últimos 50 anos, esta atividade tem crescido e se modificado em todo o mundo, passando de um processo simples de coleta em bancos naturais de algas para os processos de seleção, melhoramento de linhagens e cultivo de determinadas espécies (GÓES, 2015). A Maricultura, diferente da coleta em estoques naturais, envolve o cultivo de organismos em ambientes marinhos e costeiros, e se apresenta como uma importante alternativa para o incremento na produção de algas, por otimizar a produção em espaço concentrado e propiciar a melhoria da qualidade do produto final. Além disso, esta atividade contribui com a melhoria social para as comunidades litorâneas, através da geração de fonte de renda (GÓES, 2015). Contudo, no Estado do Rio de Janeiro, apesar de algumas iniciativas e estudos para o desenvolvimento de cultivos de macroalgas, esse tipo de atividade ainda é incipiente (CASTELAR, 2014). As ferramentas e técnicas de cultivo utilizadas são adaptadas no intuito de atender as características litorâneas locais em função do cultivo, apontando para a importância de estudar a interação do ator social nesse processo, como também para uma demanda ergonômica em potencial. Nesse sentido, o propósito desta dissertação é o de contribuir para a qualidade de vida no trabalho dos algicultores da Baia da Ilha Grande através do estudo de caso local, tendo como ferramenta metodológica a análise ergonômica, considerando o cultivo e manejo das algas em balsas e redes tubulares. Para isso, foiaplicado o método OWAS (Ovako Working Posture Analysing System) somado a simulação por meio do sistema CAD (Computer Aided Design) que, além do estudo paramétrico, possibilitou a criação de protótipos virtuais. Os estudos demonstram que, em algumas etapas, os trabalhadores são forçados a adotarem posturas inadequadas e apontam para a necessidade de intervenções. No auxílio das atividades de cultivo, as soluções de design e o estudopreliminar do protótipo virtual da embarcação, com modelagem tridimensional, parecem apresentar um grande potencial para uso na região da Baía de Ilha Grande.

Palavras-chave: Tecnologia social, Desenvolvimento Social, Ergonomia, Desenho industrial. 

 

Data e horário:  Dia 23 de Setembro de 2020 às 9:00.

Local: Videoconferência.

Banca:

Prof.ª Drª Ana Lúcia do Amaral Vendramini (orientadora) – NIDES/UFRJ

Prof. Dr. Luís Guilherme Barbosa Rolim – NIDES/UFRJ

Prof. Dr. Carlos Alexandre Rodrigues Pereira – NIDES/UFRJ

Prof.ª Drª Beany Guimarães Monteiro – EBA/UFRJ

Defesas do Programa de Pós-Guaduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social

O TRABALHO DO TUTOR DA EAD: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS DO TRABALHO DO DOCENTE DA EDUCAÇÃO PRESENCIAL

Alexandra da Silva Santos

 

Resumo: A presente pesquisa tem como tema o trabalhador da educação a distância, em especial trataremos neste estudo do trabalho desenvolvido pelo tutor da educação a distância (EaD), que atua prioritariamente no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), nos cursos de graduação oferecidos a distância em instituições públicas e privadas de ensino do estado do Rio de Janeiro. Nesse sentido, propomos como problema de estudo investigar quais as aproximações e os distanciamentos do trabalho do tutor da EaD, que tem sua atuação primária no AVA, com o trabalho do docente da educação presencial. Um dos objetivos é apresentar subsídios que contribuam para ampliar a compreensão sobre o trabalho realizado pelo tutor da EaD e para sua valorização profissional. Como procedimentos metodológicos para o desenvolvimento da pesquisa foi aplicado um questionário seguido de uma entrevista com tutores que desenvolvem seu trabalho no AVA dos cursos de graduação oferecidos a distância por instituições públicas e privadas do estado do Rio de Janeiro. Os dados coletados foram analisados à luz de referências de Ricardo Antunes (1999, 2005, 2009 e 2018) e Daniel Mill (2000, 2002, 2006, 2013, 2018). Os resultados demonstraram que: A) O tutor, em especial o que atua diretamente e prioritariamente no AVA, não tem definido o seu papel na EaD. Apesar do reconhecimento do papel relevante no processo de aprendizagem dos alunos, não tem garantido seus direitos enquanto trabalhador, sendo subjugado a um trabalho que lhe oferece uma remuneração baixa, com excesso de atribuições, falta de autonomia, inadequada infraestrutura de trabalho, número elevado de alunos por turma e contratos temporários de trabalho, caracterizando a precarização do trabalho docente. B) Os tutores investigados, apesar de não serem reconhecidos como docentes, assumem esta identidade profissional com muita responsabilidade, atribuem, ao seu fazer diário, atividades pedagógicas de mediação da aprendizagem, características das atividades de natureza docente, deixando o papel de animador, estimulador para os documentos que (in)definem o seu trabalho. C) Existe uma aproximação considerável entre o trabalho que é realizado pelo tutor e aquele realizado pelo docente da educação presencial.

 

Data e horário: 31 de agosto de 2020, às 15:00.

Local: Videoconferência.

Banca:

Ângela Celeste de Azevedo (orientadora) – NIDES/UFRJ

André Malina – NIDES/UFRJ

Carla Villamaina Centeno – UERGS

Kátia C. de Amaral Tavares – CLA/UFRJ

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