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Jose Basílio Cubero Allende

 

Graduação em Psicologia Infantil e da Educação pela Universidade de Havana, Cuba em 1979. Possui Mestrado em Psicopedagogia na Universidade de Havana em 1996 e Doutorado em Ciências Psicológicas pela Universidade de Havana, em 1999. Fez cursos de curta duração em Pedagogia, Apreciação Cinematográfica, Metodologia de Investigação, Computação, Teoria do Conhecimento e Comunicação dentre outros, ministrados por professores de diversos países. Professor da Universidade de Havana desde 1974 em disciplinas como Pedagogia, Psicologia, Psicologia Educativa, Didática do Ensino Superior, Teorias da Aprendizagem, Métodos de Ensino, Fundamentos Psicopedagógicos, Apreciação Cinematográfica, Psicopedagogia dos Meios de Ensino e Televisão Educativa. Exerceu cargos de chefia: Diretor do Departamento de Produção de Meios Audiovisuais, Diretor da Televisão Universitária e do Departamento de Formação e Superação Pedagógica e Assessor da Vice-Reitoria Docente na Universidade de Havana, Cuba. Presidiu a Comissão Nacional de Produção de Meios de Ensino do Ministério de Educação de Cuba (MINED).

 

 

Foi Coordenador do Grupo para Desenvolvimento de Vídeo no Ministério da Educação Superior e fez parte do grupo Coordenador do Movimento Nacional de Vídeo em Cuba. Foi apresentador do programa de TV dedicado a orientação cinematográfica Tanda do Domingo pela Televisão Cubana. Trabalhou com especialistas do Centro Audiovisual de Saint Cloud da França; o CETO da Inglaterra; a Universidade de Laval no Canadá; do Centro Audiovisual da Universidade Humboldt de Alemanha e na Cátedra de Psicologia Pedagógica da Universidade de Lomonosov da Rússia, onde trabalhou com especialistas da Cátedra que dá continuidade ao estudo da Teoria Histórico Cultural de Vigotsky.

 

 

Desde 1966 desenvolve atividades de crítico de cinema; ministra conferências e dirige Cine Debates em diversas Instituições Culturais. Foi Coordenador do Laboratório de Imagem e Conhecimento da Universidade Presidente Antônio Carlos em Barbacena - Minas Gerais, 2002 a 2005. Ministrou cursos como Professor-Visitante em Universidades de países como Alemanha, Bolívia, Brasil, Espanha, México, Nicarágua e Venezuela. Participou de Eventos Científicos em Cuba, Brasil, Colômbia, Rússia, Bulgária, México, Venezuela, e Alemanha. Representante da Universidade de Havana e membro fundador da Associação de Televisão Educativa Ibero-Americana, Espanha. Desde 1974 participa de investigações relacionadas com a Psicologia Pedagógica e os Meios Audiovisuais É autor de publicações de Psicologia Pedagógica, Comunicação Audiovisual, e Meios Educativos, incluindo artigos de revistas e livros. Têm participado na realização de diversos materiais audiovisuais, filmes e vídeos para uso docente. Foi orientador de teses e membro de bancas de defesas de Mestrado em Cuba, Brasil, Venezuela e México. Recebeu diversos prêmios e distinções outorgadas a professores com um trabalho destacado na Educação Cubana. Aposentado pela Universidade de Havana, Cuba, em 2003, após 37 anos de serviços prestados. Atualmente, trabalha como Professor Pesquisador Visitante na Universidade Federal de Rio de Janeiro (UFRJ), onde coordena o Grupo de Educação Multimídia (GEM) da Faculdade de Letras. da UFRJ; é coordenador pedagógico do Curso de Formação Continuada de Professores em Educação e Trabalho do Instituto Politécnico da UFRJ em Cabo Frio (IPUFRJ) ; Participa do Projeto de Pesquisa: Inovação social e tecnologia. Experiência de uma Formação Politécnica; Orientador cientifico do Curso de Produção Audiovisual do IPUFRJ.

 

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Favela Fala:

Conheça o projeto de extensão que inspirou a produção de documentários na Maré

 

Por Natacha MAthias e Renata Melo

 

Realizado no Centro Cultural Ypiranga de Pastinha, no Morro do Timbau, Maré, o curso de Comunicação Comunitária “Favela Fala” foi uma iniciativa do Núcleo de Solidariedade Técnica da UFRJ (Soltec/UFRJ) em articulação com moradores do local. O curso faz parte do projeto “Análise Crítica dos Meios de Comunicação- Atualização em Comunicação Comunitária”, que integra o Programa Institucional de Bolsas para Cursos de Extensão- PIBCE 2016. 

 

Com uma turma de cerca de 30 estudantes, em sua maioria moradores da Maré e de outras favelas do Rio de Janeiro, foram realizadas oficinas durante os sábados de junho e julho, em horário integral. Foi depois de uma dessas aulas que o aluno Gustavo Henrique Luz, que é morador da Maré, fez um relato espontâneo e empolgado sobre sua experiência no curso em sua página pessoal do facebook: "Orgulhosamente, tenho me encontrado com outros periféricos todos os sábados para aprendermos sobre comunicação comunitária, e essa experiência agregadora tem me mostrado que sou responsável por construir a partir da minha voz, um novo modo informativo para discursar a nossa verdade."

Como Gustavo sinalizou, o curso contou com encontros para discutir comunicação comunitária a partir do foco no protagonismo de seus produtores. Assim, os sábados do “Favela fala” foram marcados por debates sobre representatividade, gênero, racismo, machismo e aulas técnicas introdutórias das ferramentas para se buscar a comunicação, como produção textual e audiovisual, técnicas de entrevista, assessoria de imprensa, fotografia e videoativismo. Além de atividades extras, como aula de história pelo centro da cidade do Rio de Janeiro e exibição exclusiva do documentário “Menino 23”.

 

Divididos em grupos e orientados pela equipe de organização, muitos dos estudantes optaram pela produção audiovisual para o desenvolvimento dos trabalhos de conclusão de curso.  Como temas surgiram questões como: impacto das olimpíadas na favela, mães vítimas de violência, cultura, gênero, imigração, entre outros. O grupo que realizou o trabalho sobre as mães que perderam seus filhos pela violência do Estado intitulado “Do luto pra Luta” pensa em dar continuidade ao produto do seu trabalho e tem mantido contato com as militantes após o término do curso: “Encontrei com as mães essa semana e elas disseram que cada vez que veem o vídeo é como se estivessem sendo abraçadas", disse Claudio Lima, aluno do Favela fala e um dos realizadores do curta-metragem. O documentário já foi divulgado em exibições na Maré e em Manguinhos e seus produtores pretendem ampliar a divulgação do filme em outras mostras pelo Rio de janeiro.

 

Outro projeto que nasceu a partir do curso é o "Complexos", coletivo que pretende desenvolver uma série de curtas. A primeira temporada se chama "Trajetos" e conta a história de duas angolanas, moradoras da Vila do Pinheiro, na Maré. O curso também inspirou a realização de um programa de rádio que discute gênero a aprtir do ponto de vista de homossexuais entrevistados pelo aluno Hyan Victor. Na mostra de trabalhos finais, a turma foi surpreendida por uma apresentação performática do podcast realizada pelo estudante, que também é ator. Houve espaço ainda para a produção textual. Tainá da Silva produziu matérias discutindo a representatividade negra e a capoeira como símbolo de resistência cultural.

 

Diante dessas perspecticas e do interesse da turma no aprofundamento na produção de vídeos está sendo realizada uma continuação do curso "Favela Fala", na Maré, dessa vez com foco na técnica audiovisual. As aulas começaram no dia 24 de setembro e seguem até o dia 3 de dezembro quando está prevista uma mostra de novos vídeos produzidos pelos estudantes do curso.

 

Conheça alguns dos trabalhos realizados durante o curso:

 

"Complexos": https://www.facebook.com/oscomplexos/?fref=ts

"Do luto pra Luta": https://www.youtube.com/watch?v=FDXRNutAIvI

"Antes que os jogos comecem...": https://www.youtube.com/watch?v=angNMf4ibsg

"Sobre mulheres negras: nossa representatividade importa": 

https://favelafalasite.wordpress.com/2016/08/04/escreva-preta-nos-somos-nossa-referencia/

"A capoeira e seu sinônimo de resistência cultural": https://favelafalasite.wordpress.com/2016/08/04/oi/

https://favelafalasite.wordpress.com/2016/08/04/oi/

 

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O prazo de inscrição para o mestrado do NIDES foi prorrogado para o dia 14/10. Para mais informações sobre o mestrado, clique aqui.

 

"Hoje entrei no IP UFRJ pela primeira e última vez depois de tudo ter acabado, e senti tamanha angústia que não soube explicar, e com tamanho pesar descobri que hoje 02/08/16 faz 4 anos que Fernando Amorim morreu. E parece que com um ato de póstuma tristeza hoje de manhã o cão que era criado em nossa escola apelidado pelos alunos de 'Negueba' foi encontrado morto.. Talvez tenha sido por saudade, que de tanto esperar pelos alunos resolveu descansar. Triste Coincidência. Ao me despedir da escola fiz questão de andar pelo corredor de madeira só para sentir mais de perto que a arca, a nossa arca que antes era viva, agora jazia e já não respirava mais; e foi assim que pela última vez e com lágrimas nos olhos passei pela saída e vi que enterrado junto á carcaça da Arca haviam muitos sonhos".
(Ana Manoela G.- adm)

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