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Sala ABC112, ligação ABC (fundos do Bloco B), sala 112 (perto do Itaú), Centro de Tecnologia, Cidade Universitária
Rio de Janeiro, RJ

Telefone: +55 (21) 3938-7780

Apresentação

A RIPeR é uma rede de pessoas e organizações interessados na produção de conhecimento voltados para o desenvolvimento sustentável, com um olhar direcionado para o uso racional dos insumos naturais e a adequada destinação dos resíduos. Para atingir este objetivo a RIPeR se propõe a atuar de modo interdisciplinar, interinstitucional, respeitando a diversidade e as divergências de opinião tendo como principal parâmetro os valores da solidariedade e o interesse da sociedade.

Dentre as suas linhas de atuação está contemplada o apoio a organização de rede de cooperativas de catadores buscando fortalecer a coleta seletiva conforme preconiza a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A RIPeR adota como diretriz junto as cooperativas a atuação em rede, visando ganhar escalas com vistas a aumentar a renda e também a estruturação das diferentes cadeias da reciclagem. Ao mesmo tempo busca desenvolver junto às cooperativas os valores e princípios da economia solidária.

 

 

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Visita das bolsistas a cooperativa de resíduos eletrônicos


Objetivos

Objetivo Geral

Apoiar e desenvolver a reciclagem através da coleta seletiva com inclusão social, fortalecendo o elo mais frágil da cadeia: as organizações de catadores.

Objetivos Específicos

Buscar meios para estruturar as cooperativas de catadores, a partir da articulação de uma rede de colaboradores e operadores.

Envolver estudantes desenvolvendo competências sociotécnicas a partir do relacionamento dos alunos com trabalhadores de organizações que realizam coleta seletiva;

Colaborar com o desenvolvimento de um sistema de informação dos operadores da coleta seletiva.

Promover e/ou apoiar ações de formação para os catadores.

 

Fundamentação Teórica

A RIPER segue a diretriz do SOLTEC/UFRJ que define-se como um programa interdisciplinar de extensão, pesquisa e ensino, que desenvolve projetos em rede com abordagem territorial e participativa, nos campos da Tecnologia Social e da Economia Solidária, visando à construção de políticas públicas para a equidade social e o equilíbrio ambiental.

A Economia Solidária (ES) se torna, paulatinamente, uma realidade no cenário econômico brasileiro. Seus princípios de solidariedade e participação se ampliam, criando novos empreendimentos e afetando antigos, em busca de um mercado mais humano e menos utilitarista. Em meio a um sistema competitivo e individualista, iniciativas coletivas e solidárias vêm ganhando seu espaço, deixando os mais desacreditados no movimento da Economia Solidária surpresos.

A proposta da RIPER é incluir as cooperativas na Economia Solidária, organizadas em redes e cadeias, dentro de uma plataforma de desenvolvimento nacional, interferindo, portanto, nas políticas públicas do país.

Neste intuito, a formação do trabalhador e a contribuição das ações de extensão universitária é central, pois se evidencia a baixa escolaridade dos trabalhadores que trabalham com a reciclagem. A formação é reiteradamente um ponto importante no processo de desconstrução dos valores das relações patrão-empregado, sendo os trabalhada a autogestão e demais princípios do cooperativismo. Economia Solidária é definida por (LECHAT-2002) como um conjunto de atividades econômicas cuja lógica é distinta tanto na lógica do mercado capitalista quanto do Estado. O que se percebe, então, é a necessidade de desenvolver tecnologias e um conjunto de ferramentas de gestão e de produção. Nesse processo, há uma visão ampla de formação, que inclui a própria dimensão técnica da produção, a gestão e também a escolarização formal.

 

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Capacitação dos catadores no sistema Recicladados

 

Frentes do Projeto

Atualmente, a RIPeR tem trabalhado em duas frentes em andamento: a primeira sendo a construção de um Plano de Gestão de Resíduos Sólidos para a UFRJ e a segunda a participação na elaboração de um projeto para um Centro de Tratamento e Reciclagem de Resíduos, também na UFRJ.

A lei Política Nacional de Resíduos Sólidos (- Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010) estabelece que as universidades federais, dentre outros grupos, devem ter um Plano de Gestão de Resíduos Sólidos (PGRS), entretanto, mesmo a UFRJ sendo uma instituição grande, com campus em diversos locais do Rio de Janeiro (como na Ilha do Fundão, Praia Vermelha, Xerém, Macaé, IFCS, FND, etc.) ainda não possui um. O Plano se mostra importante para projetar maneiras efetivas na realização da logística reversa dos resíduos gerados e colocá-las em prática, além de aproximar iniciativas que já contribuem para o processo em esferas menores. A RIPeR, então, entra como colaboradora na criação desse instrumento em conjunto com a Câmara de Resíduos da UFRJ, tomando para si o papel inicial de levantamento dos dados disponíveis pré diagnóstico, que estão disponíveis na planilha abaixo:

 

Pasta no Drive com a planilha

 

Da mesma forma que o PGRS, podendo até futuramente ser incluído nele, a RIPeR atua como cooperadora no projeto de um Centro de Tratamento e Reciclagem de Resíduos, localizado no Hangar da UFRJ, na Ilha do Fundão. O Centro servirá como um campo de ensino, pesquisa e extensão no tratamento e gestão de resíduos, e possuirá três núcleos, que terão como funções o tratamento e reciclagem de resíduos eletroeletrônicos (REEE); tratamento de resíduos de óleo de cozinha (OGR) e tratamento de resíduos orgânicos (restos de alimentos e podas) com composteiras. O projeto prevê a integração e inclusão de cooperativas que trabalham com resíduos eletrônicos tanto quanto à utilização de espaço quanto à destinação final dos produtos, contribuindo para a estruturação das cadeias da reciclagem e visando consolidar a economia circular e solidária.

Além desses, a RIPeR possui mais uma ação permanente, que consiste em um grupo de estudos semanal sobre diversos temas que envolvem nossa atuação como projeto.

 

Publicações

Capítulo de livros

LUZARDO, Thaiz T.;  ARAÚJO, Marcelo Guimarães; VIEIRA, A. O. P, Sistema de Informação para o manejo de resíduos sólidos do campus da UFRJ In: Felipe Addor. (Org.). Extensão e Políticas Públicas: O Agir Integrado para o Desenvolvimento Social. 1ed.Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2015, v. 1, p. 281-292.

Prêmios da FUJB
"A comunicação da RIPER e a produção de uma campanha sobre doação de resíduos eletrônicos.", Júlia Graça Bardanachvili Maitê Queiroz Ramos Michelle Giglio de Carvalho Achilles Junqueira Bourdot Dutra, In XI Congresso de Extensão da UFRJ

" ReciclaDados: solução tecnológica para cooperativa", Antonio Oscar Peixoto Vieira,  Marina Torres Ferreira de Souza, in XI Congresso de Extensão da UFRJ

Encontros, Fóruns e Congressos

MARTINS, Eliberto Moreno; ARAÚJO, Marcelo Guimarães; VIEIRA, A. O. P., A melhoria da gestão de cooperativas de reciclagem através de um sistema de informação: ReciclaDados in: VI Fórum Internacional de Resíduos Sólidos.

Isabela Cavalcanti da Cunha, Achilles Junqueira Boudot Dutra, Antonio Oscar Vieira, Elen B.A.V.Pacheco, Avaliação de capacitação dos cooperativados de materiais recicláveis para obtenção de produto de maior valor agregado, 12 Congresso de Extensão da UFRJ.

Camille Costa Perisse Pereira, Rosina Pérez Menafra, Lilian Luiz Barbosa, Tatiane dos Santos Medeiros, Flavia Alves da Silva, Antonio Oscar Vieira, O Desafio de quebrar barreiras e estigmas na cadeia da reciclagem, 12 Congresso de Extensão da UFRJ.

Antonio Oscar Peixoto Vieira, Olavo Argôlo Batista Sampaio , RIPER - MELHORIA DE PROCESSOS PRODUTIVOS EM COOPERATIVAS DE RESÍDUOS ELETRÔNICOS , 12 Congresso de Extensão da UFRJ.

 

EQUIPE

Ana Carla Feitosa - Extensionista

Antônio Oscar Vieira - Pesquisador-extensionista

Eduardo Siqueira - Extensionista

Lucas Oliveira - Extensionista

Marcelle Barbosa - Extensionista

Marcelo Araujo - Docente

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