Apresentação
O Pré-Vestibular Popular Educacao para o Desenvolvimento Social (PVP) é um projeto realizado em quatro polos, Acari, Bom Pastor (Belford Roxo), UFRJ campus Duque de Caxias e Ilha do Fundão.
O projeto vem sendo construído coletivamente em parceria com movimentos sociais como a União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e classe trabalhadora (UNEAFRO), Fórum Grita Baixada, Associação de Moradores da Vila Residencial (AMAVILA), Associação de Moradores de Acari e Adjacências, Coletivo Fala Akari.
Além de trabalhar conteúdos que compõem a matriz curricular dos vestibulares pleiteados, visa promover uma educação emancipadora, criando oportunidades para os grupos sociais conhecerem novos espaços de reflexão além da sala de aula, contribuindo para a formação de educadores populares e pautando debates como a luta contra o racismo, sexismo, lgbtfobia.
Justificativa
No Brasil, as primeiras experiências de pré-vestibulares populares (PVP), também chamados comunitários ou sociais, tem início na década de 1980 e se estabelecem na década de 1990 com o principal objetivo de democratizar o acesso ao ensino superior. Essa iniciativa está relacionada à manutenção da desigualdade no acesso às universidades, apesar da ampliação das vagas.
Como grupos sociais historicamente excluídos podemos citar os egressos das escolas públicas, a população negra, os moradores de territórios como favelas e periferias, os setores menos providos de renda. Tal problemática leva ao surgimento de movimentos que reivindicam não apenas a democratização
do acesso, mas o fortalecimento da educação pública.
Os PVPs, apesar de diversos em termos de estrutura, organização e funcionamento, possuem eixos em comum, dentre os quais pretende-se que esteja na teoria e prática do PVP Educação para o Desenvolvimento Social como:
a) público-alvo formado por egressos das escolas públicas e grupos socialmente desfavorecidos;
b) a não-cobrança de mensalidade ou qualquer taxa financeira para os envolvidos (educandos e educadores) na ação;
c) não possuir sede própria, mas possuir um funcionamento em locais diversificados e escolhidos em diálogo com a comunidade participante da ação, como em associações comunitárias, escolas, instituições religiosas;
d)uma proposta pedagógica que não objetive apenas a aprovação nos exames vestibulares, mas que promova discussões de caráter transversal com o objetivo estabelecido de contribuir para a formação de cidadãos emancipados e críticos;
Objetivos
Objetivo Geral
Construir estratégias de políticas públicas para promover o acesso popular nas universidades públicas utilizando-se de pesquisas e da difusão de tecnologias sociais, bem como através da contribuição para a formação dos graduandos da UFRJ através da metodologia participativa.
Objetivos específicos:
- Construir metodologias participativas através de experiencias em autogestão
- Construir identidade do Projeto e fortalecer a educação popular e territorializada, tais como na formação em relações étnico-raciais e educação, em gênero, sexualidade e educação, trabalho e educação, etc
- Corroborar com o processo de ensino-aprendizagem da Educação Popular
Equipe
Marta Batista (coordenação) Marta da Silva Batista. Pós-graduação lato sensu em Engenharia Urbana pela UFRJ. Graduada em Engenharia de Produção pelo CEFET/ RJ UnED NI. Graduanda em Pedagogia pela UFRRJ. |
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Rejane Gadelha (vice-coordenação) Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Historia Comparada pela Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (2018). Mestra pelo Programa em Educação, Cultura e Comunicação em Periferia Urbana da Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ (2013). Graduações, em Pedagogia pela Universidade Federal Fluminense - UFF (1997) e Licenciatura Plena em Técnicas Industriais, Habilitação em Eletrônica pela Faculdade Béthencourt da Silva - FABES (2011). |
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Raphael Luis de Souza Damasceno Graduando em BCMT |
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Antonio Pedro Paulo da Silva Graduando em Biofísica |